Vamos fazer uma mini discussão sobre o texto proposto para ser resenhado?!
segunda-feira, 28 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Humanistas e Contratualistas
COMENTE COM O QUE VOCÊ ENTENDER NO SEGUINTE PENSAMENTO:
No contexto do Humanismo, preocupado em garantir a possibilidade do mérito humano nas ações virtuosas e morais, mas em oposição à concepção da liberdade como propriedade da vontade, o filósofo jesuíta Pedro da Fonseca (1528-1599) procurou mostrar que a raiz de tal poder de indiferença e desinteresse é o próprio uso da razão (1) . Entretanto, no caminho inverso às preocupações de Fonseca, e contrariamente à concepção do espírito humano como um poder ilimitado, desenvolveu-se no âmbito da vida civil, primeiro com Maquiavel (1469-1527), e depois com Thomas Hobbes (1588-1679), o conhecimento de si como povo e cidadão protegido pelas leis do Estado, tendo como pressuposto um eterno conflito de interesses entre os indivíduos. E foi pela consideração de que essas duas perspectivas do conhecimento de si se completam que, em nosso entendimento, a indiferença foi considerada na doutrina cartesiana o primeiro grau da liberdade humana, e, por isso mesmo, o seu grau mais baixo (Princípios da Filosofia, §41; Meditações, Meditação Quarta, §9). Rousseau (1712-1778) foi o intérprete desta concepção gradual da liberdade humana sob a forma do contrato social:
"O que o homem perde pelo contrato social é a liberdade natural e um direito ilimitado a tudo quanto deseja e pode alcançar; o que com ele ganha é a liberdade civil e a propriedade de tudo o que possui [...] poder-se-ia acrescentar à aquisição do estado civil a liberdade moral, a única que torna o homem verdadeiramente senhor de si, porquanto o impulso do mero apetite é escravidão, e a obediência à lei que se prescreveu a si mesmo é liberdade."
"Para que o pacto social [...] não seja uma fórmula vã, ele encerra tacitamente esse compromisso de que [...] quem quer que se recuse a obedecer à vontade geral será obrigado a isso por todo o corpo; o que significa que será forçado a ser livre [ce qui ne signifie autre chose sinon qu’on le forcera d’être libre]; pois essa é a condição que, dando cada cidadão à pátria, o garante contra toda dependência pessoal; condição que produz o engenho e o funcionamento da máquina política e que é a única capaz de tornar legítimos os compromissos civis, os quais, sem ela, seriam absurdos, tirânicos e sujeitos aos maiores abusos."
Ora, do ponto de vista dessa concepção rousseauniana da liberdade, a indiferença é o passado no modo do ser moderno. E seria absolutamente inverossímil tal concepção do espírito humano sendo livre por obrigação, se não fosse o mal da indiferença a sua própria condição natural. (ROUSSEAU, O contrato social I, VIII)
quinta-feira, 3 de março de 2011
Da Era Feudal à Evolução do Mundo Contemporâneo
Há quem diga que com o passar dos séculos e com as tecnologias o homem evoluiu...
Esta imagem abaixo reflete a sociedade até a Era da Revolução Francesa, mas quando começo a analisá-la com mais atenção me pergunto: "a sociedade atual vive sob um regime de escravidão? Esta figura reflete apenas uma ERA ou todas as ERAS?" Registre o seu posicionamento.
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