sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Síntese e Encerramento 3° Bimestre


Chegamos ao fim do bimestre, cujas questões da gincana “Meio Ambiente, Trabalho e Energia” foram unificadas aos temas trabalhados nos primeiros e segundos anos do Ensino Médio “Ética e Moral; Arte e Estética”. Para este estudo foi necessário o estudo do livro “Mundo em descontrole: o que a globalização está fazendo de nós” obra do sociólogo contemporâneo britânico Anthony Giddens. Também contamos com análise de filmes, músicas e elaboração de uma arte, como resultado de todo nosso trabalho. O objeto central trabalhado neste bimestre em filosofia, como contribuição a todo este processo foi: MODERNIDADE E DOMINAÇÃO DA NATUREZA: da radicalização ao impasse.
Depois de levantar questionamentos e buscar informações sobre o homem contemporâneo, foi possível concluir que em cada momento histórico houve – e ainda há – uma categoria central universal que permite pensar e explicar “racionalmente” todas as coisas. “As divindades como medida de todas as coisas”, “O homem como medida de todas as coisas” e “A informação como medida de todas as coisas”.
Ainda no momento em que o homem olhava para si e projetava o mundo que necessitava, iniciou um processo de modernização e dominação dos recursos que a natureza terrestre tinha para oferecer. O mundo era objeto criado por Deus (e/ou pelos deuses) e o criador fez o homem para administrar sua criação, por isto o homem seria o único animal racional existente. Este pensamento que se arrastou até o fim do século XX contribuiu para repensar o projeto de dominação da natureza.
O projeto de dominação da natureza iniciado com a organização das primeiras civilizações, esquecido na era feudal e retomado no renascimento comercial, chega a seu fim quando o humano torna-se interventor das transformações da natureza humana, isto é, das mutações diretamente ligadas ao corpo humano e não mais somente às outras criaturas naturais. Dominação da natureza não significa que o homem é capaz de controlar os movimentos do planeta a ponto de não haver mais erupções vulcânicas, maremotos, furacões, tempestades, etc., mas, de entender, estudar, prever e acompanhar simultaneamente estes movimentos naturais. Mas, é domesticar toda fauna e flora. É provocar mutações que saem do raio de visão do evolucionismo proposto por Darwin.
Pensar a natureza humana e a natureza do humano são duas coisas distintas. A natureza humana segue a linha darwinista de adaptação e evolução da espécie. Já a natureza do humano consiste na associação e diversificação das etnias e dos sentidos.
Marx explica que uma sociedade injusta, o fim ou perdição do mundo, não pode ser justificado pela relação pacífica entre seres humanos bons. Ainda, seguindo esta linha de pensamento, mesmo os seres humanos sendo bons, nem sempre as relações entre eles são pacíficas. Segundo Marx a causa deste fenômeno é a condição social do indivíduo; que o leva a agir a partir de seus interesses, sejam eles bons ou não.
Com finalidades boas ou ruins, a ciência do nosso tempo tratou de artificializar e conservar toda a natureza. Por isso a natureza é tão valorizada. Quanto maior a escassez, maior o valor e os cuidados para sua preservação. Conservar e preservar, embora sejam palavras sinônimas, tem significados diferentes. Conservar é manter por mais tempo, enquanto preservar é cuidar.
Pouco a pouco, a sociedade que passou de humana para cibernética – é o que chamamos de sociedade da informação – comanda, comunica, controla e informa para o humano em termos globais o que é necessário, entre estas necessidades, sustentar a natureza. Sustentar a natureza significa sustentar a própria vida, salvar a própria pele. A medida das coisas hoje é a informação; que se tem; que se descobre; que se produz através de especialistas.
O caráter questionador da humanidade se perde no entorno da velocidade e do volume de informação que se recebe a todo instante. Essa informação dita o que é importante comer, como melhor aproveitar o tempo, o que é belo, as medidas morais que devem ser aceitas entre tantas outras coisas.
Giddens defende o aspecto positivo dessa cibenetização do homem. Ele diz que entre tanto caos, a natureza da sociedade mundial mudou, o mundo está muito mais interdependente. Isto quer dizer as preocupações do humano são corporativas e não mais individuais e/ou privados; muito mais físicos e psicológicos e não tão somente financeiro. “Nosso mundo em descontrole não precisa de menos, mas de mais governo” (GIDDENS, 2006 p.91). E este, só pessoas plenamente conscientes, questionadoras, “revoltadas”, lutadoras, podem prover.
NÃO ESQUEÇAM DE FAZER A CONCLUSÃO DO BIMESTRE NO CADERNO!!!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Músicas de Sugestão para Análise


ESCOLHA UMA MÚSICA DA RELAÇÃO ABAIXO, COPIE A LETRA EM SEU CADERNO E EM SEGUIDA ANALISE CRITICAMENTE SE UTILIZANDO DE TODO CONTEÚDO ESTUDADO (PARA A GINCANA) NESTE BIMESTRE
Música “Cidadão” Zé Geraldo
Música “Construção” Chico Buarque
Música “Carpinteiro do Universo” Raul Seixas
Música “Não vou me adaptar” Arnaldo Antunes
Música “O Progresso” Roberto Carlos


A análise da música deverá ser feita no caderno.
Estou a disposição de todos. Espero que tenham aproveitado o feriado...
BOM TRABALHO!