sábado, 17 de março de 2012

Revisão de Conteúdo

PESSOAL, ESTA QUINTA SERIA A PROVA MENSAL DE VOCÊS, MAS EU ESQUECI DE AVISÁ-LOS. TAMBÉM É PROVÁVEL MEU AFASTAMENTO ESTA SEMANA DA ESCOLA EM VIRTUDE DO NASCIMENTO DO MEU FILHO. SENDO ASSIM A AVALIAÇÃO SERÁ APLICADA DIA 29 DE MARÇO DE 2012.

Quais problemas lógicos podemos constatar nas imagens abaixo?





Segundo Bertrand Russell, grande parte dos problemas filosóficos constituem falsos problemas, no entendimento de que são questões que surgiram por um erro no uso da linguagem e que, pela análise lógica, desapareciam. De modo semelhante, seria possível pensar que muitos problemas em nossas vidas não passam de imprecisões da linguagem, isto é, problemas de interpretação das experiências que temos da realidade e de comunicação em nossas relações com outras pessoas. Discuta esta questão.

segunda-feira, 5 de março de 2012

ATENÇÃO

Material de apoio para as aulas de sala:

http://www.4shared.com/office/s9I1eZtF/Lgica.html
ou
http://pt.scribd.com/doc/83793372/Logica

O material é o mesmo. Coloquei em dois sites para facilitar o acesso...
Bom estudo!

quinta-feira, 1 de março de 2012

O Silogismo Aristotélico e a Dialética Platônica

Acesse o site e conheça mais a arte de Sebastião Salgado como também sua crítica: 



Crie uma lei ou teoria Lógica e uma lei ou teoria Dialética a respeito das imagens acima.

Dedução e Indução



Diante do foi exposto na aula, podemos dizer que a Lógica se preocupa com os argumentos, mais especificamente com a validade ou invalidade dos argumentos. Todavia, antes de entramos na questão referente à validade, vale a pena estudarmos sobre os tipos de argumentos. É comum os lógicos separarem os argumentos em grandes duas classes: os dedutivos e os indutivos. Por exemplo:


Dedutivo: 

Todo cachorro é mamífero.
Totó é cachorro.
Logo, Totó é mamífero.


Indutivo: 

Todos os cachorros que foram observados eram mamíferos.
Logo, todos os cachorros são mamíferos.


Argumento Dedutivo
I. Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira.
II. Toda a informação ou conteúdo factual da conclusão já estava, pelo menos implicitamente,
nas premissas.

Argumento Indutivo
I. Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira, mas não necessariamente verdadeira.
II. A conclusão encerra informação que não estava contida, nem implicitamente, nas premissas.


Não é difícil notar que os dois exemplos citados acima satisfazem estas características.
Característica I. A única maneira de tornar falsa a conclusão de a (em outras palavras, a única circunstância em que Totó é mamífero seria falso) seria admitir que ou alguns cachorros não são mamíferos ou que Totó não é cachorro. Para que a conclusão de a fosse falsa, uma ou duas premissas teriam que ser falsas, pois se as duas premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira. Por outro lado, em b, é perfeitamente possível que a premissa seja verdadeira e a conclusão falsa. Isso aconteceria, se, no futuro, deparássemos com um cachorro que não seja mamífero. O fato de não se ter, até o presente, observado algum cachorro que não seja mamífero é apenas um indício de que todos os cachorros são mamíferos.
Característica II. Quando a conclusão de a assevera que Totó é mamífero diz alguma coisa que, em verdade, já havia sido dita nas premissas. A primeira premissa afirma que todo cachorro é mamífero, e isso inclui Totó, como se atesta na segunda premissa. O argumento enuncia de modo explicito ou reformula a informação que já estava contida nas premissas. É por este motivo que os argumentos dedutivos satisfazem à condição da característica I. A conclusão deve ser verdadeira quando as premissas são verdadeiras porque a conclusão, a rigor, nada mais diz que as premissas. Por outro lado, a premissa do argumento indutivo b refere-se apenas aos cachorros já observados, ao passo que a conclusão se refere a cachorros ainda não observados. A conclusão, nesse caso, enuncia alguma coisa que ultrapassa a informação contida na premissa. É justamente por isso – porque a conclusão diz algo que não era assentado nas premissas – que a conclusão pode ser falsa, mesmo que a premissa seja verdadeira (Salmom, 1981, p. 29-31).

SALMOM, Wesley C. O Objeto da Lógica. In: Lógica. Trad. Leonidas Hedenberg e Octanni Silveira da Mota. Rio de Janeiro: ZAHAR EDITORES, 1981, p. 13-34.
http://www.fafich.ufmg.br/~labfil/verdade_argumentacao_arquivos/anexo_segunda_aula.pdf

Distinguir, dentre os argumentos abaixo, os indutivos dos dedutivos.

A. Jânio Quadros renunciou à presidência em circunstancias excepcionais. Ora, todo aquele que renuncia à presidência em circunstancias excepcionais pretende ser reconduzido triunfalmente ao poder. Portanto, o que Jânio pretendia era isso: ser reconduzido triunfalmente ao poder.

B. A agricultura dos países subdesenvolvidos apresenta graves deficiências. A razão disso está em que, embora haja em geral falta de terras férteis, os países subdesenvolvidos não aproveitam devidamente todas as superfícies cultiváveis.

C. O Japão possui baixa renda per capita e nível calórico alimentar insuficiente, mas sua industria é altamente desenvolvida. Portanto, um país desenvolvido pode apresentar características de subdesenvolvimento.

D. Jim disse que as abelhas não picariam idiotas; mas não acreditei nisso, porque já experimentará uma porção de vezes e nunca me haviam picado.