quinta-feira, 28 de junho de 2012

Boas Férias!!!

Gente, acabo de encerrar as notas do 2° Bimestre. Até o momento os comentários de vocês foram validados, lidos e avaliados, assim somarão pontos nas médias. A todos desejo boas férias e até o próximo bimestre...

ABRAÇOS


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Interatividade II


Como já vimos, o exercício gnosiológico (de buscar o conhecimento) é inseparável da linguagem, pois a linguagem é o que nos permite estabelecer relações, concebê-las e compreendê-las. A linguagem articula percepções e memórias, percepções e imaginações, oferecendo ao pensamento um fluxo temporal que conserva e interliga as ideias.
No entendimento do pensamento moderno o processo de conhecer é possível através do representacionismo, ou seja, na interpretação dos objetos conhecidos pelo que eles representam para a realidade sensível ou suprassensível. Para entendermos melhor essa construção gnosiológica, acompanhe a história abaixo:

Certo dia um advogado vai a uma igreja católica com uma dúvida oriunda da reflexão de suas próprias atitudes. Ao encontrar-se com o padre inicia o diálogo:

Advogado – Padre, eu sou católico de berço. Sou batizado, fiz catequese, primeira comunhão, crisma. Anos depois, as orientações da igreja não me revelavam o caminho bom e justo para resolver os problemas existentes no meu dia-a-dia. Busquei outras orientações religiosas. Passei 10 anos da minha vida buscando respostas para minhas dúvidas. Conheci a igreja Universal, Assembléia de Deus, Casa da Benção, Budismo, Testemunda de Jeová, Alan Kardec, Congregação Cristã do Brasil, Candomblé, Seicho-no-ie, Hare Krishna e por fim voltei à igreja católica. Hoje sou casado civilmente com uma mulher católica. E então padre, devo me considerar um religioso católico?
Padre – Filho, você vive há quanto tempo com sua mulher?
Advogado – 2 anos.
Padre – Por acaso ela tem soluções para os seus problemas? Todos os momentos são satisfatórios, bons e felizes? Nunca discutiram ou discordaram de alguma situação?
Advogado – Não. Temos nossas diferenças e muitas vezes isto ocupa meus pensamentos.
Padre – Você já procurou outras mulheres?
Advogado – Não.
Padre – Por que não?
Advogado – Porque a amo. Ela me faz bem. Nossa vida é integrada, eu me apoio nela e ela participa das coisas do meu cotidiano.
Padre – Imagine que você tenha abandonado a sua esposa com os frutos da sua relação levando consigo apenas as experiências. Fosse conhecer outras mulheres e após alguns anos um filho te procurasse e através dele sua esposa o aceitasse de volta. Logo, você seria um estrangeiro dentro de sua própria família, mas a família continuaria sendo sua e dependendo de suas ações iria se estabelecendo progressivamente.

O advogado conclui em pensamento – Nesta situação não cabe uma analogia. A ontologia do objeto gnosiológico é diferente, o que confunde facilmente o conhecimento verdadeiro.

A partir deste texto, podemos perceber que a linguagem é o principal meio ou instrumento da filosofia. Utilizando a linguagem construímos boa parte do que somos e do mundo à nossa volta, modificamos o mundo e anunciamos a nossa história. Assim chegou o homem à lua, assim caiu o muro de Berlim, assim se acabou o apartheid. Do mesmo modo, esperamos também que o terrorismo desapareça.


  1. Você acha que existe um erro na representação do padre? O advogado é católico ou não?
  2. No filme, o advogado se utiliza de um júri para aprovar a verdade do professor como verdade perante a sociedade. Mesmo tal verdade sendo falsa. É possível o conhecimento verdadeiro? Podemos conhecer tudo?
  3. Interaja com pelo menos 3 amigos.